quarta-feira, 28 de outubro de 2009

“Conferência Nacional sobre a Agenda 21 Local e Sustentabilidade” Dois membros do Banco de Tempo estiveram presentes.

A Elsa Santos e Fátima Soares, duas membros do BdTC participaram na “Conferência Nacional sobre a Agenda 21 Local e Sustentabilidade” organizada pela Câmara Municipal de Cascais, a Agenda Cascais 21 e o Grupo de Estudos Ambientais da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, o encontro abordou o tema "Pensar Global, Agir Local". A iniciativa reúne as Agendas 21 locais de Portugal e teve como objectivos:
• Reflectir sobre o modo como está a ser exercida a democracia participativa nos municípios portugueses;
• Fazer um balanço das actividades realizadas no âmbito da Agenda 21 Local (A21L);
• Lançar as bases para uma futura rede nacional de A21L, que articulará e reforçará todo o processo, consolidando a sua actuação em Portugal e na Europa;
• Abordar os temas do orçamento participativo, pegada ecológica e responsabilidade social.

A Elsa deixou-nos o testemunho da sua participação: “Se tivesse que resumi-la em duas frases, diria que foi um primeiro esforço internacional de avaliação do progresso de implementação e metodologias das Agendas 21 a nível internacional, segundo os compromissos em relação ao desenvolvimento sustentável que países de todo o mundo assinaram num documento que ficou conhecido como a Carta de Aalborg, em 1994. (www.anmp.pt/anmp/doc/div/2005/age21/docs/a20.pdf) e que pautou diversos esforços sobretudo ao nível autárquico, tanto em Portugal como em outros países, sendo que em Portugal, o exemplo de Cascais é dos mais dinâmicos, tendo inclusivamente a Conferência Glocal sido uma iniciativa da C.M.C., introduzindo o tema da Agenda 21 (www.agendacascais21.net/Default.aspx) como grande conclusão do Green Fest (www.greenfestival.pt/2009/). Ficaram a conhecer-se projectos e casos de sucesso em países como Itália, Inglaterra e Brasil; debateram-se ideias que inspiram novos projectos e prenúncios de uma viragem inevitável da forma como são pensadas as cidades, os seus acessos, equipamentos e a relação de cada cidadão com os mesmos, num novo paradigma de urbanismo e civismo para o século XXI - e para as gerações que lhe seguirem, que assim poderão herdar um planeta á beira da recuperação e não da auto-destruição, como se afiguram as coisas se não fizermos nada por isso...”